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De acordo com a neurocientista professora Suzana Herculano, em sua revisão publicada no European Journal of Neuroscience “ao menos quatro quatro conceitos básicos da neurociências precisam ser repensados”.
Entre eles, o número total de neurônios que formam o cérebro humano. Para tanto, Suzana e o médico neurocientista Robert Lent em estudos realizados no Laboratório de Neuroplasticidade de Ciências Biomédicas (ICB) da UFRJ desenvolveram um fracionador de células e técnicas de estereologia para calcular com maior precisão o número de neurônios e células da glia presentes nas diversas regiões do encéfalo humano. Ao realizar o procedimento, os pesquisadores utilizam compostos químicos para dissolver as membranas das células e contar apenas os núcleos. Para realizar a diferenciação entre neurônios e células da glia, os cientistas utilizaram marcadores.
Herculano e Lent publicaram sem seus estudos que o encéfalo humano apresenta aproximadamente 86 bilhões de neurônios e 85 bilhões de células da glia, sendo 16 bilhões de neurônios presentes no cérebro, 69 bi no cerebelo e 0,7 no tronco encefálico.
Neste sentido, pesquisas utilizando fMRI e tomografia por emissão de pósitron (PET) mostram que atividades simples como apertar a mão, assistir um filme ou soletrar palavras requer mais de 10% da atividade cerebral. Portanto, vale salientar que utilizamos 100% do nosso cérebro todos os dias. Sendo o uso de apenas 10% do encéfalo um mito científico.
Neste sentido, pesquisas utilizando fMRI e tomografia por emissão de pósitron (PET) mostram que atividades simples como apertar a mão, assistir um filme ou soletrar palavras requer mais de 10% da atividade cerebral. Portanto, vale salientar que utilizamos 100% do nosso cérebro todos os dias. Sendo o uso de apenas 10% do encéfalo um mito científico.
Fonte: Tamara Nunes
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